A Arte da Experiência

Representando artistas como Luana Vitra, Mitre Galeria abre segunda unidade em São Paulo com programação voltada para invenções estéticas

INSTA: MITRE GALERIAALBERTO RHEINGANTZ

Um bom observador já percebeu que as feiras de arte têm crescido e se multiplicado não só aqui, mas no mundo todo. É uma expansão reflete a procura da arte não só como experiência cultural, mas também como investimento. questionamento: e as galerias de arte? Como ficam meio a esse vibrante ecossistema de feiras cada vez mais disputadas?

A Mitre Galeria, do galerista mineiro Rodrigo Mitre, abriu sua segunda unidade em São Paulo pensando em algo além de sua vocação, já consolidada em Belo Horizonte, de estimular a circulação, a formação e a pluralidade de narrativas, reunindo artistas de diferentes gerações, formações e práticas.

Instalada na Rua da Consolação, em um antigo galpão onde funcionava uma funilaria, a nova sede passou por um cuidadoso processo de reforma assinado pelo arquiteto Alberto Rheingantz — responsável pela expografia do último Panorama da Arte Brasileira do MAM-SP — para se transformar em um amplo espaço expositivo.

Esse cuidado mostra que, na Mitre, a experiência espacial vivida ali por quem for visita-la é tão importante quanto sua programação, voltada a invenções estéticas que provocam o reexame do passado, a imaginação do futuro e uma escuta atenta ao presente.

“A Mitre Galeria afirma sua crença na arte como força transformadora do indivíduo e da sociedade”, afirma Rodrigo. Em 2023, a galeria participou de feiras e exposições de projeção internacional, como a Frieze NY com Marcos Siqueira, a 35ª Bienal de São Paulo com Luana Vitra, e a Bienal de Liverpool com Isa do Rosário. Em 2024 marcou presença novamente na Frieze NY com um solo de Davi de Jesus do Nascimento. Já neste ano, participa da ExpoChicago com um solo do Wallace Pato, e da Frieze NY com um solo de Luana Vitra.

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