Architizer A+Awards

Premiação internacional que celebra o melhor da arquitetura tem três mineiros como finalistas, cada um em uma categoria diferente

Insta: ARCHITIZER A+ AWARDSGISELE BORGESGUSTAVO PENNACRISTINA MENEZES

Architizer A+ Awards, German Design, IF Design Award, Pritzker. Eis algumas das mais importantes premiações internacionais que reconhecem o que vem sendo feito mundo afora de significativo em relação à arquitetura.

Enquanto o Pritzker é considerado o Nobel da área, incentivando a consciência social nos projetos arquitetônicos, outros prêmios como o German Design e o IF Design Awards e muitos outros focam nos desenhos mais inovadores. Já o Architizer A+ premia projetos em mais de 100 categorias e assim, consegue valorizar diferentes projetos de variadas propostas, com o que eles oferecem na essência.

A grande arquitetura é impulsionada tanto por conceitos e materiais quanto por decisões formais e programáticas, por isso as categorias A+Architecture Awards foram criadas para abranger as muitas facetas do design. As categorias de tipologia celebram os tipos de construção tradicionais. Já as categorias Plus reconhecem a ligação entre as considerações sociais e materiais e as estruturas que respondem a elas e, por fim, as categorias de firmas homenageiam o maior portfólio de trabalho de uma firma, com prêmios para firmas de todos os tamanhos, especializações e geografias.

Assim, o Architizer A+Awards é um programa de premiação focado em promover e celebrar, a cada ano, a melhor arquitetura e os melhores espaços do ano, divulgando o trabalho dos premiados a um público global de mais de 400 milhões de pessoas.

Este ano, três escritórios mineiros, cada um em uma categoria distinta, estão entre os cinco finalistas de cada uma delas. O projeto da arquiteta Gisele Borges para o CASAMIRADOR Savassi, um edifício residencial com 14 lofts e 24 stúdios distribuídos em nove pavimentos, concorre na categoria DETAILS Architecture + Metal. A construção foi vestida por uma segunda pele, elemento em aço que traduz a identidade do projeto. Pensada como algo que oferecesse leveza e transparência, essa segunda pele recebeu perfurações randômicas, com tamanhos diferentes e, ainda assim, oferecendo um resultado harmônico que permitiu explorar uma rica gama de efeitos. A solução permitiu ainda um excelente conforto térmico das unidades. Por estar afastada das alvenarias proporciona um sombreamento das vedações e boa ventilação através de um colchão de ar renovável.

Já a arquiteta Cristina Menezes concorre com o projeto CASA ACQUA,  finalista na categoria Residential – Private House ( XS <1000 sq ft) . Trata-se de uma criativa releitura da configuração das casas romanas da antiguidade, transportada para módulos independentes, em brincadeira geométrica que os une por uma pérgula central. Cozinha, living, escritório e banheiro, e quarto são rodeados por um espelho d’água e têm fechamento feito por brises e toldos que descem até o chão. O layout interno é tão flexível quanto a proposta arquitetônica, com detalhe que fazem toda a diferença.

O veterano Gustavo Penna concorre com o projeto Carmo Coffes, na categoria Factories & Warehouses. O edifício símbolo da excelência da marca tem construção impactante com volumetria monolítica e horizontalizada e apresenta um um recorte elíptico que perpassa fachada e cobertura, conformado por vidros triangulares, uma alusão ao formato de um grão de café. É a a única fonte da luz natural incidente nos interiores. Que, assim, caracteriza-se pela ambiência imersiva do amplo saguão – à noite, o recorte cria o efeito lanterna no horizonte. 

CAPA: Casamirador, por Gisele Borges. Foto ArqBH

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